Código e coração
Era só eu e a tela brilhando no escuroA lógica fugia
Parecia um muro
Erro atrás de erro
Perdi a paciência
Naquele teclado deixei minha essência
Mas a raiva virou melodia
Um desabafo em poesia
Código virou canção
Teclado virou violão
A raiva saiu
Nasceu o refrão
Eu programei o destino
E hoje canto sorrindo
Debug na alma
Achei a solução
Transformei a frustração em inspiração
A cada linha escrita
Uma nota surgia
No caos do meu código
Nasceu alegria
De bits e bytes fiz arte
Dei pro meu coração um restart
Código virou canção
Teclado virou violão
A raiva saiu
Nasceu o refrão
Eu programei o destino
E hoje canto sorrindo
Coração em desalinho
O código que escreviPerdi o sentido
Entre variáveis e erros
Ficou escondido
O amor que era inteiro
Hoje tá partido
Debuguei o coração
Mas não achei solução
Loop infinito de saudade e traição
Você compilou minha dor
Me deixou sem valor
Coração em desalinho
Agora só tem espinho
A sala vazia
O quadro apagado
O professor sem rumo
Perdido e largado
Seu sorriso era a linha
Meu ponto ancorado
Reescrevi mil funções
Tentando me encontrar
Mas o seu abandono não dá pra apagar
Você compilou minha dor
Me deixou sem valor
Coração em desalinho
Agora só tem espinho
Amor em Python
No chapéuUm brilho de tela
Na bota
Poeira da estrada amarela
Código na mente
Mas no coração
O som da viola
A festa no salão
Ana Carla me chama
“vem cá dançar”
Entre bugs e bits
Vou me programar
Sou cowboy do código
Danço sem parar
Na balada do interior
Eu vou dominar
Ana Carla ao lado
Rindo sem razão
Enquanto eu compilo amor nesse sertão
Ela diz: “Deixa esse notebook pra lá”
Eu respondo: “Calma
Só vou salvar”
Mas a sanfona puxa
O som é real
Na pista eu esqueço o mundo digital
Ana Carla me gira
“larga o JavaScript”
Entre a dança e o amor
Achei meu script
Sou cowboy do código
Danço sem parar
Na balada do interior
Eu vou dominar
Ana Carla ao lado
Rindo sem razão
Enquanto eu compilo amor nesse sertão
Raiva virou canção
Daniel sentado no escuroTeclado gritando
Silêncio no muro
Código travado
A cabeça a mil
Solução perdida
Tropeço febril
Mas a raiva queimar virou melodia
No peito apertado nasceu poesia
Raiva virou canção
Oh meu coração
Da tela azul fiz refrão
No meio da confusão
Agora canto feliz
Deixei o bug pra trás
Daniel achou a paz
A viola traz
Noite virando dia
Café derramado
Erro na linha
Sonho atrasado
Mas a música veio
Sem pedir licença
A raiva dançou
Virou recompensa
Raiva virou canção
Oh meu coração
Da tela azul fiz refrão
No meio da confusão
Agora canto feliz
Deixei o bug pra trás
Daniel achou a paz
A viola traz
A vida é linha que a gente escreve
Com riso
Com dor
Tudo o que se deve
Se o código não roda
O som vai fluir
E da raiva nasce algo pra sorrir
O dia que eu te conheci
Naquela tarde quente de verão, um gole de café epoeira no chão
Jeffinho chegou com seu sorriso aberto, eu pensei,
Esse cara tá por perto
Falou de bola, falou de vida
Eu só ria, a gente já se entendia
Jeffinho, meu parceiro
Meu irmão no campo ou no batente,
Estamos na missão, de chuteira ou de botina, lado a lado a gente vai
Jeffinho, meu amigo
Não tem jeito
Cê é demais
Trabalhamos duro, o sol castigando
Mas a prosa boa vai nos aliviando
E no domingo é futebol na praça
Dois passes certos e a galera já abraça
Na vitória ou na derrota
Tanto faz
Com Jeffinho do lado
O dia é sempre paz
PHP no meu cavalo
PHP e meu cavalo, a noite chegouCaubói de sistemas, a vida que me chamou
Chapéu na cabeça, bota de couro fino
Meu script tá rodando, no server do destino
O laço do programador, é meu código fonte
Se o bug chega perto, a refatoração é a ponte
No rodeio da vida, eu programo com paixão
Cada linha um verso, cada classe uma canção
Refrão:
PHP no meu cavalo, a noite chegou
Coubói de sistemas, a vida que me chamou
Objeto para todo lado, essa é a abstração
No meu mundo sertanejo, a tecnologia é a razão
A viola no porta malas para cantar depois do código
A saudade da morena, que entende o meu dialeto lógico
No curral dos bits, eu dou uma complexidade
Com gorro na mente e muita criatividade
E é PHP, no meu cavalo digital
E é caubói, a vida é um festival